Manuel Duarte


Fazer turismo com alegria

Manuel Duarte quis apostar no desporto. O turismo surge com mais força. Tem um longo percurso. Em 1997 é convidado pelo Grupo Sousa para tomar conta dos hotéis no Porto Santo.


Nasce em Lisboa. Está há seis anos na Madeira que conhece de outros tempos.
Extrovertido, animado e conciliador com bom senso. Muito intuitivo, faz as coisas na maior parte das vezes por inspiração.
Gosta de viver. E conviver.
Adora muito a música. Igualmente o futebol. É do Benfica.
A paixão pelo desporto perspectiva um curso nesta área. Mas imponderáveis desviam desse trajecto. A entrada natural no Instituto Superior de Educação Física fica pelo caminho.
Terminado o liceu, Manuel Duarte fica num impasse.

O turismo

Um dia, o pai encontra um amigo ligado à imobiliária no Algarve, onde o time-sharing está a despoletar. Há a oportunidade de trabalhar e aprender para o sul do país.
Trabalha em Albufeira. Fica responsável pelo escritório de vendas. Bem situado, encaminha os clientes para os vendedores.
Nesse período, no Verão de 1983, tem um desastre grave de moto. Em Alcantarilha. Quase perde uma perna. A amputação está iminente por duas vezes. Fica hospitalizado, de cama, durante dois meses.
O gosto pelo turismo ficou. Decide retomar o comboio que vai para o Turismo. Com o 12.º ano, decide tirar o curso de gestão hoteleira no Porto. Tem como colegas os madeirenses Miguel Andrade, director geral do Regency Hotels & Resorts e Rui Ornelas, que está na Escola de Hotelaria da Madeira.
Acabado o curso vem para a Madeira. Faz um estágio de cozinha, pastelaria e grill. De três meses. Entre 15 de Julho de 1985 e 15 de Setembro. No então Casino Park Hotel (hoje Pestana Carlton Park).

Estágio na Madeira

Não é a primeira vez que está na Madeira. Quando tem o acidente chega a estar por cá. De bengala. Tem na ilha o amigo Eng.º Miguel Marques.
Vem outras vezes à ilha.
Acabado o estágio, deixa a Madeira. Vai para o Novotel, da Accor, em Lisboa. O estágio corre bem. Começa como recepcionista de segunda.
É convidado a ir para o novo Novotel no Porto. Vai como responsável pelos alojamentos. Fica dois anos.
Tem uma passagem rápida pelo hotel Cidadela, em Cascais.
Abre o Hotel da Lapa, uma unidade de charme. É responsável pelos alojamentos.
Está um ano a preparar a abertura. Nesse período volta à Madeira. Trabalha no Reid’s, da família Blandy, que tem o mesmo sistema informático a implementar no cinco estrelas onde trabalha, na capital. Curiosamente, as duas unidades têm hoje um dono comum, a Orient Express.
Fica dois meses no Funchal.
Algum tempo depois deixa o hotel da Lapa. Volta à Accor. Desta vez à restauração. Quer aprofundar os conhecimentos nesta área.
Na altura, mora em Oeiras. Entre outras responsabilidades, faz a abertura da área de serviços de Oeiras onde a Accor tem unidades de apoio na A5, que liga Lisboa a Cascais.

No Aeroporto de Lisboa

Faz um intervalo no mundo do turismo.
A cunhada tem uma representação de bonecos peluches. Sediada no norte, quer alguém para o sul. Manuel Duarte aceita o desafio. Fica por aí um ano.
Surge a oportunidade de ir trabalhar para o Aeroporto de Lisboa. É responsável pela parte de restauração. Durante cerca de três anos.
Novo desafio aparece. A família Ornelas Monteiro convida para ir para a Estalagem da Guia, em Cascais. Um projecto ao qual se juntam outros.

O convite da ilha

Apesar de gostar de trabalhar com o grupo, apenas fica seis meses. Outro convite surge no horizonte. No Atlântico. Estamos em 1997. O Grupo Sousa convida para tomar conta dos hotéis adquiridos no Porto Santo: o Torre Praia e o Praia Dourada. Aceita. Os primeiros tempos não são fáceis. A mulher vive na Madeira. É uma vida feita de um lado para outro.
Nos hotéis tem tudo para fazer. As pessoas aceitam bem o novo director e as medidas que tem de implementar. Contrariamente ao que algumas dizem, reconhece potencialidades idênticas no porto-santense no madeirense, ou em alguém de outra parte qualquer do país.

530 camas

Presentemente, Manuel Duarte tem sob a sua responsabilidade 530 camas no Porto Santo: no Praia Dourada, no Torre Praia e no Luamar, adquirido posteriormente pelo grupo.
Tabalham sob a sua responsabilidade cerca de 110 pessoas.
Não tem um período de trabalho diário médio. Tem um horário muito preenchido e diversificado. Deixa claro que se diverte a trabalhar.
Dedica tempo à família: à mulher e à filha.
Manuel Duarte tanto vive na Madeira como no Porto Santo. Tem trabalho nas duas ilhas.
Presentemente está empenhado igualmente na comercialização do novo “Lobo Marinho”, a ser entregue dentro de algumas semanas.

Pólo de união na ACIPS

A juntar à actividade empresarial é igualmente presidente da Mesa de Hotelaria da Associação Comercial e Industrial do Porto Santo. Tem a intenção de tornar a associação um pólo de união e um canal aberto para informação.
Manuel Duarte é também secretário-geral do Skal Club Madeira, recentemente reactivado.
É ainda presidente do Conselho Fiscal do Porto-santense, actividade que diz ter pena não conseguir mais tempo para dedicar à função.
No domínio dos hobbies, gosta de ler. Lê semanários como o Expresso, os desportivos e os jornais diários na Madeira.
Por vezes, mergulha nas leituras de livros. Mas não tanta como gostaria.
Ouve muita música. Perde-se nos sons que sente que o enriquece.
Também joga futebol. Mas só fica à baliza devido ao problema que teve com o acidente.
Faz jogging na praia do Porto Santo.
Outro hobby é estar o máximo de tempo com a família.
Também gosta de cinema.
Adora viajar por esse mundo fora.

Internet e e-mail

Frequentemente faz consultas na Internet de mais variada informação disponível por esse mundo fora. Utiliza igualmente a ferramenta para as reservas das suas viagens.
O correio electrónico também é usado diariamente.
Manuel Duarte leva a vida com alegria. Sente-se feliz e bem. Detesta os cinzentões que tiram cor a um quadro que deve ser pintado com tons mais alegres.

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